sábado, 12 de julho de 2008

Eu's Porões

Carrego muitos segrêdos
desde a ponta dos dêdos
à mais funda emoção
Nem o meu insuspeito coração
conhece bem os meus temores
nem o motivo das minhas dores
são verdadeiras paixões
Acontece que os vulcões
que trago no corpo aflíto
são os ólhos são os gritos
de um prisioneiro milenar
Desde muito pequenino
até quando fiquei moço
agora já velho ainda ouço
esse imenso borbulhar
São pegadas do destino
que passeiam no meu peito
e os meus ólhos não tem jeito
de como fotografar
Fato é que eu só sei andar
da bôca do pôço pra fora
mas àos meus porões por hora
eu não sei como chegar

jorge papapá

Um comentário:

rhose disse...

O que dizer do destino se mau sabemos o que ele nos guarda para o amanhã? Se bom, ele pode ser o melhor e nos trazer tudo de puro e prazeroso, se ruim ele nos prega peças desarmoniosas e difíceis de conviver e superar...pode até nos tornar vândalos, fracos e seres revoltados com o mund, se for mal. Pois o limite da vida é a reação.
A reação de acordo com a ação do mundo sobre nós. E pra toda ação existe uma reação e pra toda reação existe uma ação. ... o destino de um som é a música, o destino de um tom é uma nota, o destino de uma nota é um acorde,o destino de uma melodia é uma harmonia e nós o que seríamos sem a música?... O destino nos foi BOM nos trouxe a música, os tons, as notas, acordes, melodias e harmonias... O mais prazeroso destino que a vida pode nos proporcionar.Sabemos do amanhã? Nem nos faz preciso. . . É incondicional!